Olá, bem-vindo!

Este é a 5ª publicação da série em que exploro as energias de 2025 através da astrologia e numerologia. Espero que ajude a obter mais clareza e conexão interior, permitindo viver este novo ano com mais consciência.

Hoje trago a continuação da análise sobre o eixo Virgem-Peixes, que receberá para além da influência dos nodos do destino e a energia dos eclipses. Por isso, a energia desses dois arquétipos estará em destaque, tornando este um tema que vale a pena aprofundar.

Virgem está muito ligado à saúde física e mental, à rotina e ao trabalho, trazendo um olhar meticuloso para a vida quotidiana.

Já Peixes representa a conexão espiritual, o inconsciente e as dimensões mais subtis da existência, podendo trazer à tona questões relacionadas à saúde emocional e espiritual.

O que mais me chama a atenção neste eixo é a forte ligação com a saúde. Ambos os signos nos convidam a uma abordagem mais holística, incentivando a procura por práticas que promovam equilíbrio e bem-estar. Esse movimento vai-nos levar a repensar e a reorganizar a nossa rotina de forma mais saudável, considerando a tríade essencial da saúde humana: corpo, mente e espírito. Para estarmos verdadeiramente bem, é essencial considerar essas três dimensões.

Observando a realidade atual, percebemos que a maior parte das pessoas se afastaram da própria essência, adoptando hábitos cada vez menos saudáveis. Esse distanciamento impacta não apenas a saúde física, mas também o equilíbrio emocional e mental.

Então Virgem, o signo da cura, desafia-nos a transformar a nossa rotina, incorporando hábitos mais saudáveis e uma alimentação mais consciente, em maior harmonia com a natureza. Convida-nos a cuidar do corpo com amor e dedicação, compreendendo-o como um templo que deve ser nutrido e respeitado. Sem ele, nós não poderíamos estar aqui.

Já Peixes, o signo da metafísica, lembra-nos de que a verdadeira cura não se limita ao plano material. Pede-nos uma procura mais profunda pelo conhecimento da alma, guiando-nos de volta ao nosso interior. Podemos perceber que este eixo traz uma lição importante: para que haja uma verdadeira cura, é essencial uma reconexão com a nossa essência. Para isso, precisamos de um processo de autoconhecimento e equilíbrio entre o mundo material (Virgem) e o espiritual (Peixes).

Como é que eu interpreto este pedido de reformulação para 2025?

Aquilo que observo em consulta é que a maioria dos desequilíbrios energéticos surge porque as pessoas não foram ensinadas a conectar-se com as suas emoções. Muitas vezes, não as sentem verdadeiramente. Estão tão identificadas com a mente que não conseguem acolher a energia emocional, acabando por se desconectar do próprio corpo. Isso faz com que vivam dentro da própria mente. Aprisionadas pelos próprios pensamentos. E essa desconexão reflete-se na forma como tratam o corpo.

Se ele armazena as emoções reprimidas que o próprio dono não consegue enfrentar, é natural que acabe por ser tratado por este da mesma forma: com negligência, descuido ou até autossabotagem.

Mas como maltratamos o nosso corpo?

Por exemplo, ao escolher alimentos mais com o propósito de alcançar uma imagem estética ideal—um corpo “fit”—do que propriamente de nutrir e fortalecer o organismo. Ao adoptar rotinas desalinhadas com os ritmos naturais do yin e yang. Ao carregar emoções tóxicas, como ressentimentos e mágoas, sem processá-las adequadamente. Aliás, Peixes traz à tona a simbologia das águas — incluindo as MÁ…águas. Por isso, em 2025, questões ligadas ao adoecimento psíquico poderão ser um grande tema, uma vez que a pressão sobre a saúde mental será significativa caso as pessoas não tenham o seu autoconhecimento em dia.

Este será então um ano que exigirá um olhar mais atento para o equilíbrio emocional e a reconexão com a nossa essência. Exigindo de nós uma cura mais holística com a união de virgem e peixes. É como se o espírito fosse pedir uma ajuda à nossa mente para procurar a sua cura no holismo (do grego holos: “inteiro” ou “todo”).

Para terminar, deixo a seguinte reflexão: Estamos realmente a valorizar a cura através da natureza, escolhendo alimentos naturais, saudáveis e nutritivos? Ou deixamos que outros critérios guiem as nossas escolhas?

Dedicamos tempo a conectar-nos com a natureza, melhorando a qualidade da nossa respiração, ou preferimos passar os dias em espaços fechados e poluídos?

As nossas rotinas estão equilibradas ou sobrecarregamos a mente com estímulos constantes?

O nosso trabalho contribui para a nossa saúde emocional ou vivemos aprisionados num ciclo vicioso que nunca termina?

Que desordens existem nos nossos hábitos diários?

Conseguimos identificar o que precisa de ser mudado para vivermos de forma mais saudável e harmoniosa?

Vale a pena refletir sobre isto, pois até 2027 este eixo irá exigir que enfrentemos estas questões. No fim de contas, estamos a falar da nossa saúde — e sem ela, os nossos projetos e sonhos simplesmente deixam de existir.

Até já,

Patrícia Carneiro