Esclarecimentos Sobre a Minha Abordagem à Astrologia
Nos últimos tempos, tenho recebido várias perguntas sobre a forma como integro a astrologia no meu trabalho. Para esclarecer essas dúvidas, decidi escrever este artigo, onde partilho as questões que mais me colocam e explico a minha perspetiva sobre esta ferramenta de autoconhecimento.
Uma leitura de mapa astral é suficiente?
Reduzir a leitura do mapa astral a um único momento é limitar o seu verdadeiro potencial. Esta não é uma ferramenta para obter respostas rápidas, mas sim um portal para aceder à profundidade da alma — muito além do ego, que representa apenas cerca de 5% da nossa consciência.
A leitura do mapa é um processo, não um fim em si mesmo. Existem camadas do inconsciente que só se revelam quando outras já foram integradas. Se a energia inicial não for desbloqueada, dificilmente uma leitura futura irá trazer nova informação. A alma não permite saltos — exige integração.
O que distingue esta leitura das feitas por programas automáticos?
A principal diferença está na conexão energética. Quando leio o teu mapa astral, ligo-me à tua energia para receber a informação que a tua alma está pronta para transformar.
As palavras que utilizo são escolhidas com intenção, pois transportam frequência. A leitura não é apenas uma descrição genérica, mas uma tradução vibracional que ressoa com o teu campo informacional. Programas automáticos, por mais completos que pareçam, não têm essa ligação nem essa intenção — são interpretações mentais, sem o elemento energético que transforma.
Abordagem mística vs abordagem terapêutica
A astrologia pode ser usada de diferentes formas. Uma abordagem mística desperta a curiosidade e, por vezes, alimenta o ego. Já a abordagem terapêutica tem como foco a transformação energética e a evolução da consciência.
Enquanto uma pode ser fascinante, a outra exige compromisso. Implica olhar para dentro, refletir e participar ativamente no próprio processo. Uma limita, a outra expande. A escolha é sempre tua.
Mentoria astrológica vs consulta de autoconhecimento
Ambas têm como objetivo apoiar o teu crescimento, mas há diferenças claras:
Em resumo: uma foca-se no entendimento mental e reflexivo, a outra no mergulho emocional e na cura energética. Ambas, no entanto, são caminhos complementares rumo à evolução.
Tipos de mapas astrológicos
A astrologia oferece vários tipos de mapas, cada um com a sua função específica:
Cada um deles é elaborado de forma personalizada, de acordo com a tua intenção e momento de vida.
Como elaboro os mapas?
Não sigo estruturas fixas nem tabelas genéricas. Cada leitura é única, adaptada ao teu pedido, respeitando os teus limites energéticos e o que a tua alma está pronta para acolher.
O foco não é o mapa — és tu. A leitura é uma ferramenta ao serviço da tua consciência.
O que podes perguntar?
Tudo o que fizer sentido para ti. Se perceber que a tua questão requer um acompanhamento mais terapêutico, terei o cuidado de te indicar isso, para que possas fazer a escolha mais alinhada com o teu momento.
Com que frequência devo fazer uma leitura astrológica?
Isso depende de ti — do teu ritmo de integração e da tua curiosidade interior. O mais importante é dares espaço para que cada insight se revele no seu tempo e possas observar como ele se manifesta na tua vida.
Tal como um livro que relês anos depois e compreendes de forma diferente, o teu mapa pode revelar novas camadas à medida que evoluis. Guarda os teus mapas. Regressa a eles sempre que sentires o chamado. Afinal, o livro é sobre ti.
As questões mais frequentes
Estes são alguns dos temas que mais me pedem para explorar em consulta:
Se estás a iniciar (ou a aprofundar) a tua jornada de autoconhecimento através da astrologia, espero que este artigo te tenha ajudado a compreender melhor o que podes esperar deste caminho — e o que ele pode despertar em ti.
Com carinho,
Patrícia
Recebe no teu e-mail: reflexões, artigos, workshops e todas as novidades mais recentes.