Olá, muito bem-vindo!
Este será o 4º artigo da série em que exploro as energias de 2025 através da astrologia e numerologia. Estes conteúdos são um convite à reflexão e ao autoconhecimento, ajudando a ganhar mais clareza e conexão interior para navegar esta nova jornada com mais consciência. Então, fica por aqui e vamos juntos explorar este caminho!
No início de 2025, assistimos a uma mudança nos nodos lunares, marcando o começo de um novo ciclo. Porque os nodos lunares simbolizam a nossa trajetória de vida, representando o caminho que devemos seguir e explorar. O nodo sul mostra de onde viemos, enquanto o nodo norte indica a direção para onde estamos destinados a seguir.
Isto significa que, durante este ano, as nossas lições mudaram: aquilo que precisamos de aprender e transformar nas nossas vidas tomou um novo rumo. Vamos aprofundar esse tema, pois ele é fundamental para o nosso desenvolvimento. Afinal, estamos a falar de um novo destino, tanto a nível individual quanto coletivo.
Desde 2023, temos vivenciado aprendizagens no eixo Carneiro-Balança, um processo de resgate da nossa identidade e coragem, promovendo também um maior equilíbrio e independência nas nossas relações e na forma como nos afirmamos no mundo.
Ao longo desse processo, cada um de nós, dentro da sua própria realidade, enfrentou desafios relacionados à autoestima, ao amor-próprio e ao reconhecimento do próprio valor nas relações, sejam elas afetivas ou profissionais. E com esses desafios, tivemos a oportunidade de compreender o impacto emocional de permanecer em relações, parcerias, grupos ou ambientes de trabalho que nos prejudicam.
E agora em 2025?
O eixo Carneiro-Balança pede espaço aos signos de Peixes e Virgem, trazendo à tona questões relacionadas à saúde física e mental, à rotina e ao trabalho. O nodo sul transitará para Virgem, enquanto o nodo norte entrará em Peixes.
Como o nodo sul representa de onde vimos e o nodo norte indica a direção que devemos seguir, isso significa que, até 2027, a nossa trajetória de vida deverá alinhar-se com o arquétipo de Peixes. Este arquétipo simboliza a direção do nosso crescimento e aquilo que precisamos de aprender ao longo deste período.
A nível individual, é essencial analisarmos a área do nosso mapa astral onde temos Virgem, para perceber o que precisamos de deixar para trás. Da mesma forma, devemos observar a casa onde temos Peixes, pois é aí que se encontra o caminho para o qual devemos avançar.
O que me parece essencial trabalharmos?
Virgem é um signo de terra, profundamente ligado à matéria, à saúde física, à ciência e ao que é tangível. Tem uma natureza analítica, frequentemente cética, com um foco excessivo no trabalho, nas rotinas, na necessidade de controlo e em padrões de perfeccionismo.
Já Peixes é o seu oposto. Um signo mais relaxado, conectado ao intangível, aos sonhos, à saúde energética e espiritual.
De um modo geral, a nossa aprendizagem passa por reconhecer onde precisamos de abrir mão do controlo, da exigência e do perfeccionismo, permitindo-nos deixar as coisas fluírem. Aprender a confiar, a reconhecer que existem forças além da nossa compreensão e a permitir que elas cumpram o seu papel.
O nosso destino aponta para o espírito, para o intangível. O verdadeiro desafio será confiar, mesmo sem a necessidade de “ver”. Então com os nodos lunares a passar pelo eixo virgem-peixes, será necessário abrir mão de algo. Virgem de tanto controlador, acaba por ter medo da perda.
Termino este artigo com uma proposta de reflexão: se a vida nos pede para controlarmos menos, é porque iremos viver situações que tornarão difícil não tentarmos controlar.
Quando pensas nisso, o que vem logo à mente?
Uma dica: observa o teu corpo quando pensas na palavra “perda”. O que tens medo de perder? Em que área da vida não gostas de perder o controlo?
Merece uma atenção especial esta anotação: o Nodo Norte traz um novo propósito. Ou seja, é algo novo para nós que precisamos de explorar.
Significa que vai exigir esforço, pois o crescimento vem quase sempre acompanhado de resistência e desconforto.
Mas, como costumo dizer: há processos que avançam por saturação. De tanta resistência, chega a um ponto em que o cansaço é tanto que acabamos por abrir mão. Mas será que precisamos de chegar a esse ponto?
Vale a pena pensar nisto!
Até já,
Patrícia Carneiro
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